ERVA DANINHA
Você me aparece sorrateira
E sórdida
Faz-me sentir moribundo
Rasteiro ao quase nada
Observo-te em falso escorço
Um monumento sem pedestal, sem proporção
Que toca a umidade do solo
Tenho chance de ver-te enraizada
Imóvel
Enquanto meu olhar pode percorrer-te livre
Debaixo acima
Do alto abaixo
No seu lamentar de estátua
Que sem saber me alimentas
Faz-me crescer aos poucos até te encobrir dos meus pensamentos.
+ paradoxalmenteeu 024
Um comentário:
lembrei de vc. da uma olhadinha nesse artigo, e na revista toda. cheio de dobras...
bjoo!
http://www.corpocidade.dan.ufba.br/dobra/01_02_artigo.htm
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