9.3.08

ECÓTONE

Dormi na angústia das incertezas
Até que meu corpo se cansasse (no outro mundo) do sono
E se movimentasse até o sonho
Assim vieram imagens da realidade
Ou de um ideal projetado em minha cabeça
Qual o limiar da realidade?
Se quase sempre recorremos ao imaginário para transitar por esse mundo inacreditávelmente injusto
Não é uma espécie de dormência desmedida
Ou uma passividade do consciente

É devaneio
A dobra
do ecótone dos mundos sonhados e vividos.

+paradoxalmenteeu 017

QUARTO I

Tento colocar meus pensamentos dentro do quarto
Mas a clausura do espaço me contingencia
Determina uma angústia pela fuga
Para um mundo fora, afora
Junto ao vento e à sombra das árvores
Uma liberdade encontrada fora de mim,
Na eterna busca do que ainda não somos ...

+ PARADOXALEMENTEEU 016