7.3.08

CHUVA DA NOITE

Noite, joga em mim seu choro de chuva invisível
O tilintar metálico do seu trabalho atordoa
Batidas, repetidas e mais batidas em térreo água
Acaricias em toque refrescante líquido
Orquestrada destruição!

Profanas, invades, estupras...
Frestas, poros, terras...

Fertilizas virgens sementes.

Em sua marcha de açoite
Seus soldados perderam batalha
No campo escorre navalha
Rios riscados de sangue terroso...

+paradoxalmenteeu 015

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