28.2.08

manifesto

... sobre o dilema de sermos nós mesmos em nossos dias ...

Não se trata de uma biografia
Ou mesmo um manifesto narcisista
Mas como dito: “... o dilema de sermos nós mesmos em nossos dias ...”
De como nossos corpos são atravessados e dilacerados
Comprimidos e esmagados contra muros
Materializados na cidade
Cidade no sentido mais amplo
Posto que tudo esteja diante do todo
Na era do global
Universal – palavra de ordem, potência que se aplica a todos
E como se já não bastasse se recria o real a todo instante
No ciberespaço e nos meios midiáticos
Para muitos fuga a uma sobrevivência medíocre
Mas o que pode estar além das telas?
O esquecimento de como vivem a maioria dos nossos semelhantes?
Sobrevivência palavra “paradoxal”
Se a vida fosse entendida como um plano
Será que estamos vivendo sobre ele?
Transitando livremente?
Estabelecendo todas as relações que o nosso corpo permite?
Não
Para tanto deveria existir o termo “subvivência
Para descrever um modo nefasto de vida
Ou de penitência até a morte
Estamos imersos
E raramente emergimos para ver a luz do sol
Respiramos o suficiente para termos força para o trabalho e o consumo
Somos peças de uma máquina complexa
Regida por grandes engrenagens
Mas devemos ser o elemento que desestabiliza a lógica, o ultra-raciocínio, o senso comum, o enunciado de que tem que ser assim mesmo.
Neste caso ser paradoxo
Que nasce de nossos pensamentos
Mas que só encontra eco no outro.

+ paradoxalmenteeu_001

Um comentário:

Henrik disse...

essa máquina de grandes engrenagens fazem rodar.....fazem rodar
e não cansam de rodar ......
mas cada engrenegem é única ... não é produzida em série.......
mas ela produz a série!!!!!